Lagoa Azul e Morro da Palha – Deixa o sol brilhar

Lagoa Azul e Morro da Palha – Deixa o sol brilhar

9 de dezembro de 2015 1 Por aventurasdoabilio
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Tem dias que você simplesmente quer fazer alguma coisa, mas o que exatamente? É uma sensação parecida com quero comer alguma coisa e ter certeza que não tem em casa.

Resumo

Localização: Campo Magro
Distância de Curitiba: Aproximadamente 35 km do centro de Curitiba – mapa
Histórico: O lugar é uma antiga pedreira, que forneceu suplementos para a construção de estradas da região. A água acumulou devido a perfuração do lençol freático para a extração de matéria prima.
Infraestrutura e segurança: Não é proibido nadar no lugar, mas não há bombeiros ou salva-vidas por perto. Redobre a atenção se tiver com crianças e animais de estimação. Evite ir sozinho ou em horários estranhos. Muitos relatos sobre assaltos e outros crimes.
Descobrindo a região: caminho acidentado na parte de acesso da visão por cima, mas sem dificuldades técnicas. Muitas atletas encaram os paredões para prática de escalada e rapel. Para os visitantes isso é um atração a parte.
Valor da entrada: Sem custo.

Aproveite o visual, a paisagem é tão linda que é comum ver ensaios fotográficos lá.

 

Aventuras do Abilio Lagoa Azul e Morro da Palha - Deixa o sol brilhar
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Curitiba é a capital brasileira com menos aparição do sol durante o ano, era um domingo, inverno, mas o sol surgiu e veio com força. Hora de sair, mandei mensagens para os amigos, fiz uma boa propaganda do lugar e juntamos uma turma boa.

Já tinha passado o horário do almoço, pela primeira vez, a galera veio em peso, fomos em 3 carros. Que sucesso! O destino era Campo Magro, a lúdica Lagoa Azul, é uma formação devida a retirada de cascalho para construção de estradas.

O bom de ser inverno é que tinha poucas pessoas no local, dizem que no verão o clima por lá é bem diferente, muita gente, som alto, churrasco, muita tigrada haha.

Seguindo por Campo Largo, pegue a saída para Ouro fino, reto toda vida, passe a entrada do parque e continue pela estrada de terra, pelo menos mais uns 7 km. Eu tenho problemas com localização, prefiro sempre perguntar mesmo com GPS. Na verdade, acho que gosto de fazer social haha. O problema é quando você não entende as orientações que te passam, e isso aconteceu. Paramos em uma casa, o ambiente estava animado, pelo jeito tinha rolado um almoço com a família o som gauchesco ainda estava alto, foram bem atenciosos, mas não muito claros com as coordenadas, fomos em direção, chegamos a um lugar, não parecia nada com as fotos que eu tinha visto. Voltei até a casa e perguntei de novo. Agora sim, chegamos ao lugar certo.

OMG! era tudo o que eu tinha visto e mais um pouco. Água azulzinha, transparente nas bordas, os paredões rodeiam a lagoa, o sol estava bem localizado logo acima deles.

O banho não é muito indicado, é muito fundo, não sabe-se direito o que tem por lá. Muitas lendas já surgiram sobre o local, algumas notícias não muito legais também. Mas como resistir, a Grazi, uma amigona, que estava com muita preguiça de sair de casa, mal viu tudo aquilo e ja estava de biquini, pronta para o mergulho. Silveira e eu, também arriscamos, primeiro brincando de bomba, dando uns tchi-bum até termos uma meta um pouco mais ambiciosa, atravessar nadando. O restante do pessoal tinha montado acampamento do outro lado da represa, cangas, esteiras, protetor solar e lanchinhos, um pic nic e alegria. Eles foram de carro, Silveira e eu, nadando, não consigo manter os olhos abertos em contato com a água, fui em zigue-zague, mas cheguei uns 50 metros ou mais. A água é congelante, um bom banho de sol depois, pare esquentar. Atiramos pedrinhas na lagoa, aquela disputa para ver qual quica mais, conversamos, o riso tava fácil naquele dia. Que vibe! Muita positividade.

É comum ver pessoas praticando rapel, jipes e motos de trilhas, esportes radicais é por ali mesmo.

O dia tava chegando ao fim, eu ainda queria ir para frente, ir até o Morro da Palha e ver o por do sol. O grupo se dividiu muitos ficaram com medo de escurecer, medo do desconhecido, saudades de Curitiba e voltaram.

Seguimos, Rafa, Leandro, Renata, Silveira e eu, fomos com o carro até a base, deixamos o em uma casa, conversamos com o dono para nos sentirmos mais seguros e fomos, sem lanterna, sem equipamentos, so a coragem e vontade. A subida é tranquila, a trilha é muito bem marcada, há quem suba de carro até la, mas não tem graça haha.

Alguns minutos de caminhada e estávamos lá, pelo caminho  íamos tendo aperitivos de como seria esse final de tarde, o céu estava se colorindo, o sol se escondendo, um espetáculo.

Chegar no topo foi gratificante, além de tudo que esperávamos, tivemos a surpresa de ver pessoas fazendo o salto de paraglaider, com o fim de tarde, assim, deve ser demais, tinha adultos, crianças, todos amantes de adrenalina e se divertindo com o vento.

Fica ai minha sugestão para um bela tarde perto de Curitiba, Lagoa Azul e Morro da Palha, muita beleza e energias positivas.